O lixo eletrônico começa a virar uma grande preocupação no Brasil.

Em uma sala de aula do Rio, estudantes de todas as idades aprendem tecnologia. Em todo o Brasil, há mais de 600 escolas como essa, mantidas por uma organização não-governamental. Os equipamentos vêm através de doações e já chegam ultrapassados. “São antigos, hoje em dia já há computadores mais modernos. Esses computadores aqui poderão ser usados por mais um ou dois anos“, acredita Vanessa Freitas, estudante. “Acho que vai durar uns três anos”, arrisca Maxwel Batista, também estudante. E depois que forem vencidos pela rapidez da informática, para onde vão esses computadores? O lixo tecnológico é o tipo de lixo que mais cresce no mundo. Um galpão do Comitê para Democratização da Informática guarda equipamentos que foram descartados pelos usuários. Só em 2007, chegaram por lá cerca de 800 componentes.

As peças passam por uma reciclagem e são usadas na montagem de novos equipamentos. Mas esse é um trabalho com limitações. O que não pode ser aproveitado não tem destino certo.
Discutir o destino do lixo tecnológico é uma necessidade numa área onde há cada vez mais gente interessada. “Precisamos desenvolver uma mobilização para que o governo crie um marco regulatório para o lixo tecnológico“, diz Celso Fernandes, da CDI-Rio. 

O lixo tecnológico é uma grande preocupação pro Brasil, e também é uma grande preocupação sua?

- DiegoRamos.